Jovens de toda a Diocese celebrarão DNJ

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Os jovens têm ganhado espaço na Vida da Igreja no Brasil e no mundo e cada vez mais assumido o protagonismo da evangelização
Por isso, jovens das 6 foranias que formam a Diocese celebrarão o tradicional Dia Nacional da Juventude (DNJ).
Este evento que movimenta toda a Juventude acontecerá neste domingo, 28, no Coliseum Hall, localizado na BR 361 saída para Piancó, das 08h30 às 16h30.
O tema do encontro Juventude e Vida levará todos os jovens a refletirem sobre sua existência, seus sentido, seu rumo, seus sonhos e projetos pessoais ou coletivos.
Já o lema: “Que Vida vale a pena ser vivida?” introduzirá a juventude em debates, discussões, questionamentos sobre os mais variados assuntos como, por exemplo: esporte, educação, saúde, políticas públicas, cultura e religião que afetam diretamente a vida dos jovens.
A marca mais presente em todos os eventos juvenis é sem sombra de dúvida, a alegria, o entusiasmo, a motivação, a esperança e a fé que tomarão conta de todos os jovens na busca deste encontro com o Cristo, a Palavra que se fez carne.
O DNJ é promovido pelo Setor de Juventude da Diocese de Patos, que tem como responsável o Pe. Evandro Romero, que afirma que a música, o louvor, o entretenimento, são ferramentas indispensáveis para a evangelização desse setor.
Além de todas as expectativas da juventude, o DNJ contará ainda com momentos de adoração, louvor, Celebração Eucarística, almoço dentre outras atividades.
O setor de Juventude comunica que o evento terá entrada franca e convida a todos para participarem deste momento de integração entre os jovens da nossa diocese.
Confira a Programação do DNJ e participe! (Patos)
8h30 – Acolhida e animação
9h – Louvor e adoração
10h – Intervalo
10h30 – Celebração Eucarística
12h – Almoço
13h30 – Momento/ Programa DNJ
16h – Louvor
16h30 – Encerramento
 
 
No Junco: 19:00 Missa da Juventude.na Matriz de Santo Onofre
 
Participem!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!!
 
 
 

Convite

 

Queridos (as) paroquianos (as), impulsionados pelo mandato missionário de Cristo: “Ide pelo mundo inteiro e anunciem o Evangelho a toda criatura”(Mc 16,15), A Paroquia de Santo Onofre, em estado permanente de missão, convida todos os cristãos batizados para mais uma semana missionaria de 28/10 a 04/11 de 2012, com o tema: “Brasil Missionário partilha tua FÉ”

Neste ano de 2012-2013 a Igreja celebra o ano da Fé, num convite todo especial para que cada batizado der  raçoes da sua fé professando-a e testemunhando-a no dia a dia de suas vidas e na sociedade em que está inserido.

Com afeto e cuidado de pastor, deixo  minha benção em nome do Deus Trindade, que é Pai, Filho e Espirito Santo. Amém.

 

 

 

Pe. José Joácio da Nóbrega

Administrador Paroquial

 

Programação da Semana Missionaria

De 28/10 a 04/11 de 2012

 

 

Domingo dia 28/10

08:00 Missa na Matriz

19:00 Missa de abertura na matriz de Santo Onofre e Envio Missionário

 

Segunda dia 29/10

17:00 Encontro nas Famílias

Centro I : Joao Vitorino

Centro II: Tereza de Vadú

Santo Onofre: Luiz de Joao Branco

Francisco Cabral : Lindalva de Zé de Homero

Bela Vista: Dona Chiquinha

Santo Antônio I: Dona Belita

Santo Antônio II: Maria de Vavá

 

19:00 Missa da Saúde na Matriz de santo Onofre (Organização dos MECES e da Pastoral do Idoso)

 

Terça dia 30/10

17:00 Encontro nas Famílias

Centro I: Ubinaiara

Centro II: Joao Lula

Santo Onofre: Henrique Mota

Francisco Cabral: Casa de Edi de seu Heráquio Batista

Bela Vista: Dona Vena de Zezito

Santo Antônio I: Seu Aristides

Santo Antônio II: Edézio e Assunção

 

19:00 celebração Penitencial na Matriz

 

Quarta dia 31/10

17:00 Encontro nas famílias

Centro I: Chiquinha Aniceto

Centro II: Severino Garcia

Santo Onofre: Sebastiao França

Francisco Cabral:  D. Maria de Zé Vicente

Bela Vista: Nilda de Zezito

Santo Antônio I: Socorro Joao Galo

Santo Antônio II: Jaqueline de Aparecida

 

19:00 Missa da família no Santo Antônio (organização do ECC e da Pastoral familiar)

 

Quinta dia 01/11

17:00 Encontro nas famílias

Centro I: Zé Bezerra

Centro II: Maria e Inês

Santo Onofre: Ricardo e Corrinha

Francisco Cabral:  Maria do Carmo de Zuza

Bela Vista: Suzana de Amoroso

Santo Antônio I: Manoel e Josefa

Santo Antônio II: Josimar de Chico Galdino

 

19:00 Adoração nos Setores Missionários

 

Centro I: As cornélias

Centro II: Marcio Romão

Santo Onofre: Marcos e Neda

Francisco Cabral: Fatima de Dona Severina Lucena

Bela Vista: Nena de Antônio


Santo Antônio I: Galego e Edineida

Santo Antônio II: Seu Mendes

 

 

Sexta dia 02/11

05:00 via-sacra  saindo da Matriz de santo Onofre para o cemitério

06:00 Missa no cemitério

17:00 missa no cemitério

19;00 Encontro nas Famílias

Centro I: Preta de Zé Budro

Centro II: Teresa de Cosme

Santo Onofre: Cida de seu Luiz Cajaca

Francisco Cabral:  seu Benzinho

Bela Vista: Severina de Tião

Santo Antônio I: Sonia

Santo Antônio II: Doda

 

Sábado dia 03/11

17:00 Encontro nas famílias

Centro I: Zefinha Cunha

Centro II: Lucia de Caetano

Santo Onofre: Alice de Benedito

Francisco Cabral: Casa de Edinaldo Cunha

Bela Vista: Adriana

Santo Antônio I: Penha

Santo Antônio II: Florêncio

 

19:00 Oficio de Nossa Senhora na Matriz (org: Legião e Apostolado da Oração)

 

20;00 louvor na praça coronel Jose Ferreira(organização: RCC e EJC)

 

Domingo dia 04/11

08:00 Missa na matriz

09:00 visita aos Enfermos e distribuição da Eucaristia

09;00 encontro de Crisma na matriz

18;30 Arrastão missionário saindo da capela do santo Antônio

19:30 missa de Encerramento

20:30 Partilha de Alimentos

10 maneiras de viver o Ano da Fé intensamente

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1. Participar da Missa. O ano da Fé busca promover um encontro pessoal com Jesus. Isto ocorre imediatamente na Eucaristia. Participar regularmente da Missa fortalece a fé da pessoa através das Escrituras, o Creio, outras orações, música sacra, a homilia, receber a Comunhão e ser parte de uma comunidade de fé.
2. Confessar-se. Como participar da Missa, os católicos encontram fortaleza e aprofundam no crescimento de sua fé através da participação no Sacramento da Penitência e da Reconciliação. A confissão exorta aos fieis a buscar a Deus, expressar sua pena pelas faltas e abrir suas vidas ao poder curador da graça de Deus. Perdoa as faltas do passado e fornece a fortaleza para o futuro.
3. Aprender sobre a vida dos Santos. Os santos são eternos exemplos de como viver uma ida cristã, e proporciona a infinita esperança. Eles não somente foram pecadores que tentaram aproximar-se mais de Deus, mas eles também, exemplificaram formas distintas em que uma pessoa pode servir a Deus: através dos ensinamentos, trabalho missionário, obras de caridade, orações e simplesmente buscando agradar a Deus nas ações ordinárias e nas decisões da vida cotidiana.
4. Ler a Bíblia diariamente. As Escrituras nos oferecem acesso de primeira mão à Palavra de Deus e nos diz a história da salvação humana. Os católicos podem orar com as Escrituras (através da lectio divina e outros métodos) para acostumar-se mais com a Palavra de Deus. De qualquer forma, a Bíblia é necessária para o crescimento espiritual durante o ano da Fé.
5. Ler os documentos do Concílio Vaticano II. O Concílio Vaticano II (1962 – 1965) deu partida a uma grande renovação da Igreja. Esta impactou em como Missa é celebrada, no papel dos leigos, como a Igreja entende entre si e sua relação com outros cristãos e não cristãos. Para continuar esta renovação, os católicos devem entender o que o Concílio ensinou e como isto enriquece a vida dos que creem.
6. Estudar o Catecismo. Publicado exatamente há 30 anos depois do início do Concílio, o Catecismo da Igreja Católica abrange sobre as crenças, ensinamentos morais, orações e sacramentos da Igreja Católica em um único volume. É um recurso para o crescimento e compreensão da fé. Outro recurso útil é o Compendio do Catecismo da Igreja Católica.
7. Ser voluntário na Igreja. O Ano da Fé não pode ser somente sobre estudos e reflexões. A base sólida das Escrituras, do Concílio e do Catecismo deve-se traduzir na ação. A paroquia é um bom lugar para começar, e os dons de cada um ajudam a construir o sentido de comunidade. Toda pessoa é bem-vinda como ministros da acolhida, músicos, leitores, catequistas, e em outros serviços que a paroquia dispõe.
8. Ajudar aos necessitados. O Vaticano exorta aos católicos a doar às obras de caridade e fazer voluntariado para ajudar aos pobres durante o Ano da Fé. Isto significa encontrar pessoalmente o Cristo no pobre, marginalizado e vulnerável. Ajudar os outros traz aos católicos, frente a Cristo, e cria um exemplo para o resto do mundo.
9. Convidar um amigo a ir à Missa. O Ano da Fé pode ser global em seu alcance, focando na renovação da fé e na evangelização para toda a Igreja, mas a mudança verdadeira ocorre a nível local. Um convite pessoal pode fazer a diferença para alguém que se afastou da fé ou se sente isolados da Igreja. Cada um conhece pessoas nestas circunstancias, sendo assim, todos podem estender um amoroso convite.
10. Incorporar as Bem-aventuranças na vida cotidiana. As Bem-aventuranças (Mateus 5,3-12) fornece um plano de ação para a vida cristã. Sua sabedoria pode ajudar o individuo a ser mais humilde, paciente, justo, transparente, amoroso, compassivo e livre. É precisamente o exemplo de fé vivida que se necessita para atrair as pessoas à Igreja na vinda
Fonte Dom David Ricken (Enviado por Maria Joseny – PASCOM )

Milhares de fiéis aguardam no Vaticano a abertura do Ano da Fé

Concílio Vaticano II completa meio século nesta quinta-feira (11).
Missa será oficiada pelo papa Bento XVI e concelebrada por 400 oficiantes.

Da EFE



Milhares de pessoas assistem na Praça de São Pedro, no Vaticano , à abertura do Ano da Fé, no exato dia em que se completa meio século do início do Concílio Vaticano II, que mudou a cara da Igreja e a lançou ao terceiro milênio.
Fiéis acompanham a chegada do papa Bento XVI para abrir o ‘Ano da Fé’ no Vaticano. (Foto: Stefano Rellandini / Reuters)Fiéis acompanham a chegada do papa Bento XVI para abrir o ‘Ano da Fé’ no Vaticano. (Foto: Stefano Rellandini / Reuters)
A missa solene será oficiada pelo papa Bento XVI e concelebrada por 400 oficiantes, entre cardeais, arcebispos, bispos e patriarcas de Igrejas Orientais em comunhão com Roma que participam do Sínodo de Bispos para a Nova Evangelização até o próximo dia 28.
Antes do começo da missa serão lidos textos das quatro constituições - atos legislativos determinados pelo papa para definir disposições de caráter geral e permanente - aprovadas pelo Concílio Vaticano II.
Poucos minutos antes do começo da missa soarão os sinos de São Pedro e começará uma procissão semelhante à de 11 de outubro de 1962, quando os padres sinodais entraram na Basílica de São Pedro para dar início ao concílio.
Quatorze bispos que assistiram ao Concílio Vaticano II, entre eles dois brasileiros, assistem à cerimônia nesta quinta-feira (11).
O Ano da Fé inscreve-se na crise generalizada que afeta a sociedade e inclui também a fé, segundo disse recentemente o arcebispo Rino Fisichella, presidente do Pontifício Conselho para a Promoção da Nova Evangelização.
Fisichella precisou que a crise da fé é a "expressão dramática de uma crise antropológica que deixou o homem jogado à própria sorte, confuso, só, sem uma meta à qual dirigir-se".

Papa abre hoje  o  Ano da Fé nos 50 anos do Concílio Vaticano II

 
 
O Papa Bento XVI celebrará o 50º aniversário do Concílio Vaticano II, uma ruptura histórica em dois mil anos de cristianismo, e tentará dar um novo impulso à Igreja com o lançamento do Ano da Fé.
Para comemorar o Concílio inaugurado em 11 de outubro de 1962, o Papa convocou dois eventos: um sínodo de bispos sobre a "nova evangelização", que será inaugurado no domingo, e a proclamação de um "Ano da Fé".
Bento XVI insistiu na continuidade da Igreja pós-Concílio em harmonia com a tradição, insistindo que "a liturgia não pode ser modificada apenas pela comunidade ou especialistas e sim deve ser fiel às formas da Igreja universal".
Segundo os estudiosos, para o Papa alemão, o Concílio Vaticano II sofreu inúmeros desvios e não deu todos os frutos que deveria, mas continua sendo para a Igreja Católica o principal acontecimento das últimas décadas.
O 21º Concílio da história católica permitiu a abertura de uma instituição imóvel em relação às realidades do mundo e permitiu um "aggiornamento" ("modernização") sem precedentes da Igreja, segundo o termo escolhido pela pessoa que o convocou, João XXIII.
Dirigido pelo chamado "Papa Bom" e depois por Paulo VI, o Concílio trouxe consigo várias mudanças, entre elas a missa em idiomas vernáculos, a liberdade religiosa, a colaboração com outros credos cristãos e o respeito absoluto de outras religiões.

Semana da Vida e Dia do Nascituro

Cartaz_SNV2012
A primeira semana do mês de outubro será marcada por inúmeras discussões em defesa da vida. Instituída, em 2005, pela 43ª Assembleia Geral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil (CNBB), a Semana Nacional da Vida acontecerá entre os dias 1º e 7 de outubro, e trabalhará o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos”. A semana termina com o “Dia do Nascituro” comemorado no dia 8 de outubro para homenagear o novo ser humano, a criança que ainda vive dentro da barriga da mãe.
Em entrevista, o secretário-geral da CNBB, Dom Leonardo Ulrich Steiner, aborda diversas questões ligadas à Semana Nacional da Vida. Leia a íntegra da entrevista:
- A Comissão Episcopal Pastoral para a Vida e a Família lançou o subsídio “Hora da Vida”. Como ele colabora com os temas de discussão da Semana Nacional da Vida?
O subsídio “Hora da Vida” é composto por roteiros de encontros temáticos que podem ser organizados nas diferentes comunidades das nossas Igrejas particulares. Há muitos temas indicados para serem abordados durante esta semana, e, em função da realidade local, outros podem ser acrescentados. Os temas contidos no subsídio são sugestões de conteúdo a ser refletido, discutido, aprofundado e, também, concretizado em possíveis ações pastorais e sociais. De forma simples e deixando o espaço para a criatividade, o subsídio aborda a questão da ameaça à vida no seio materno, da sua manipulação em laboratório; propõe uma reflexão sobre as situações de risco, como a violência no trânsito e a ingestão de drogas; questiona-nos sobre o que é de fato ter vida digna, vida plena; motiva-nos para o cuidado com a vida frágil, do seu início até o seu fim natural. Tudo como expressão do amor e do cuidado amoroso.
- Que tipos de discussões o tema “Vida, saúde e dignidade: direito e responsabilidade de todos” trará para a Semana Nacional da Vida?
O tema da saúde faz o vínculo com a Campanha da Fraternidade deste ano, cujo título foi “Fraternidade e saúde pública”. Isso nos interpela a trabalhar para que todos os brasileiros possam ter acesso à saúde, não só como um valor em si mesmo, mas porque manifesta a dignidade de vida de cada pessoa, em qualquer fase ou condição social. Muito se fala hoje dos direitos de cada pessoa e, por vezes, esquece-se dos deveres de cada um. Quando se trata do respeito, da promoção e da defesa da vida, os direitos devem ser cobrados, mas os deveres também devem ser assumidos por todos.
- A Semana Nacional da Vida responde aos apelos das Diretrizes Gerais da Ação Evangelizadoras da Igreja no Brasil (DGAE)?
Uma das cinco urgências da ação evangelizadora no Brasil, traçadas pelos bispos do Brasil para 2011-2015, é a “Igreja ao serviço da vida plena para todos”. A Semana Nacional da Vida retoma várias situações de ameaça à vida, que são descritas nesta quinta urgência e que já foram apontadas acima, e se insere nesta vasta missão da Igreja que também se desdobra no campo da promoção da vida humana, sobretudo das mais frágeis e indefesas e outras.
- Sobre a urgência nas questões de promoção da vida (quinta urgência), que ações efetivas poderão ser tomadas a partir da Semana Nacional da Vida?
“A partir de Jesus Cristo e na força do Espírito Santo”, como afirma o objetivo geral da ação evangelizadora no Brasil, o discípulo-missionário terá condições de identificar as situações que denigrem a vida, quer seja em âmbito local quer em âmbito nacional, para assim agir em consequência. A Igreja muito tem feito e muito realiza para promover a vida. Basta pensarmos nas inúmeras iniciativas que surgem das ações pastorais em favor da família, da criança, do adolescente, da AIDS, da sobriedade, do idoso, da saúde, do povo de rua, da terra, da moradia etc. A Semana Nacional da Vida pode, por um lado, contribuir para fomentar uma boa formação intraeclesial dos leigos e pastores, a fim de se formular um juízo moral adequado sobre as propostas da ciência e sua aplicação; e, por outro, estimular uma maior participação social, incentivando os leigos a se fazerem presentes nos diversos conselhos de participação popular (conselho municipal da saúde, da mulher, da educação, por exemplo) ou a se comprometerem através da própria profissão para uma maior distribuição dos recursos humanos e materiais para a saúde e um cuidado materno pela vida em nosso país.
- Quais os principais aspectos sobre a reforma do Código Penal que serão tratados durante a Semana Nacional da Vida? E qual a importância de se trazer essa discussão à tona?
No Anteprojeto de reforma do Código Penal brasileiro, há muitos pontos que merecem ser amplamente debatidos e outros que devem ser simplesmente excluídos, haja vista o seu teor extremamente polêmico e contrário a princípios éticos. A Semana Nacional da Vida e o Dia do Nascituro são ocasião para que toda a Igreja continue afirmando sua posição favorável à vida desde o seio materno até o seu fim natural, bem como a dignidade da mulher e a proteção das crianças etc. Isso pode suscitar uma reflexão necessária por parte da sociedade e por parte dos senadores e senadoras responsáveis em avaliar e aprovar o anteprojeto no Senado Federal.
- Que mensagem deixaria para as comunidades católicas?
A família é uma bênção, pois é o lugar onde cada um, cada uma de nós veio à luz e onde iniciamos os primeiros e mais profundos laços de nossa existência. Na família começamos o caminho da fé que nos possibilita participarmos de uma Comunidade-igreja, e nos leva ao encontro dos irmãos e irmãs; É o Evangelho que nos abre o caminho para nos abrirmos à graça de Jesus em todos os momentos de nossa vida. A Semana Nacional da Vida nos leve à admiração e ao cuidado pela vida! Ela nos ajude a criarmos grupos de famílias que assumam a grande vocação de ser promotores da vida.

Nota da CNBB sobre as Eleiçoes Municipais


 

 

P – Nº 0877/12


Eleições Municipais 2012 - Voto consciente e limpo

 

O Conselho Episcopal Pastoral da Conferência Nacional dos Bispos do Brasil-CNBB, reunido em Brasília de 25 a 27 de setembro, considerando as eleições municipais do próximo mês de outubro, vem reforçar a importância desse momento para o fortalecimento da democracia brasileira. Estas eleições têm característica própria por desencadear um processo de maior participação em que os candidatos são mais próximos dos eleitores e também por debater questões que atingem de forma direta o cotidiano da vida do povo.

A Igreja louva e aprecia o trabalho de quantos se dedicam ao bem da nação e tomam sobre si o peso de tal cargo, em serviço de todas as pessoas (cf. GS 75). Saudamos, portanto, os candidatos e candidatas que, nesta ótica, apresentam seu nome para concorrer a um cargo eleitoral. Nascido da consciência e do desejo de servir com vistas à construção do bem comum, este gesto corrobora o verdadeiro sentido da atividade política.

Estimulamos os eleitores/as, inclusive os que não têm a obrigação de votar, a comparecerem às urnas no dia das eleições para aí depositar seu voto limpo. O voto, mais que um direito, é um dever do cidadão e expressa sua corresponsabilidade na construção de uma sociedade justa e igualitária. Todos os cidadãos se lembrem do direito e simultaneamente do dever que têm de fazer uso do seu voto livre em vista da promoção do bem comum (cf. GS 75).

A lei que combate a compra de votos (9840/1999) e a lei da Ficha Limpa (135/2010), ambas nascidas da mobilização popular, são instrumentos que têm mostrado sua eficácia na tarefa de impedir os corruptos de ocuparem cargos públicos. A esses instrumentos deve associar-se a consciência de cada eleitor tanto na hora de votar, escolhendo bem seu candidato, quanto na aplicação destas leis, denunciando candidatos, partidos, militantes cuja prática se enquadre no que elas prescrevem.

A vigilância por eleições limpas e transparentes é tarefa de todos, porém, têm especial responsabilidade instituições como a Justiça Eleitoral, nos níveis Federal, Estadual e Municipal, bem como o Ministério Público. Destas instâncias espera-se a plena aplicação das leis que combatem a corrupção eleitoral, fruto do anseio popular. O resgate da ética na política e o fim da corrupção eleitoral merecem nossa permanente atenção.

O político deve cumprir seu mandato, no Executivo ou no Legislativo, para todos, independente das opções ideológicas, partidárias ou qualquer outra legítima opção que cada eleitor possa fazer. Incentivamos a sociedade organizada e cada eleitor em particular, passadas as eleições, a acompanharem a gestão dos eleitos, mantendo o controle social sobre seus mandatos e cobrando deles o cumprimento das propostas apresentadas durante a campanha. Quanto mais se intensifica a participação popular na gestão pública, tanto mais se assegura a construção de uma sociedade democrática.

As eleições são uma festa da democracia que nasce da paixão política. O recurso à violência, que marca a campanha eleitoral em muitos municípios, é inadmissível: candidatos são adversários, não inimigos. A divisão, alimentada pelo ódio e pela vingança, contradiz o principio evangélico do amor ao próximo e do perdão, fere a dignidade humana e desrespeita as normas básicas da sadia convivência civil, que deve orientar toda militância política. Do contrário, como buscar o bem comum, princípio definidor da política?

A Deus elevemos nossas preces a fim de que as eleições reanimem a esperança do povo brasileiro  e que, candidatos e eleitores, juntos, sonhem um país melhor, humano e fraterno, com justiça social.

Nossa Senhora Aparecida, padroeira do Brasil, abençoe nossa Pátria!

 

Brasília, 27 de setembro de 2012   

 

 

Cardeal Raymundo Damasceno Assis
Arcebispo de Aparecida
Presidente da CNBB
Dom José Belisário da Silva
Arcebispo de São Luís
Vice-presidente da CNBB
 
 
 
Dom Leonardo Ulrich Steiner
Bispo Auxiliar de Brasília
Secretário Geral da CNBB